Dentre as coisas boas das eleições neste ano, está a reverberação dos alertas feitos por artistas que não aceitam o domínio ideológico das artes, sobremodo na música e literatura, casos dos quixotes, a quem a cultura já deve muito, João Luiz Woerdenbag Filho (o Lobão) e do Roger Rocha Moreira (o Roger, líder da Banda Ultraje a Rigor, que se apresenta no programa do Danilo Gentili, outro severo crítico da “industria cultural” dos grupelhos), os quais já vinham há anos denunciando a sacanagem e por isso pagaram alto preço em suas carreiras ao peitarem o status quo da pilantragem.