Folha.com – Livraria da Folha – Livro “Ultraje a Rigor” vem com letras e fotos curiosas – 30/03/2011.
Nos dois casos, fica claro que motivação da maioria dos integrantes da Comissão passou longe dos interesses do eleitor. Aliás, a ele não se perguntou se é ou não a favor da reeleição e da obrigatoriedade do voto. Não se perguntou nada. Nem se cogitou, mesmo só como um gesto de reverência, transformar essas questões em temas plebiscitários, de consulta popular. Afinal, é o eleitor quem vota, portanto, ele é que deveria decidir se quer ou não ser obrigado a fazê-lo; se quer ou não reeleger o prefeito, o governador ou o presidente da República. Dispensa tutela para tal.As decisões da Comissão não são definitivas, mas têm o dom de antecipar como esses temas transitam pela Casa, até porque se viu pouca oposição a elas. Caberá à Comissão Especial que nesta semana se instala na Câmara amplificar o debate, com a proposta de discutir ponto a ponto a reforma de que o país necessita, em uma louvável iniciativa que inclui a participação popular via internet.Oxalá dê certo, porque até então a apressada produção do Senado desrespeita o eleitor ao taxá-lo como incapaz e por que não dizer, inútil. Mantém em voga o hit do Ultraje a Rigor, dos anos 80: “A gente não sabemos tomar conta da gente. A gente somos inútil. Inútil!”
Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan
Roger Moreira, Mr. Ultraje a Rigor. Não tem pra ninguém. Rodolfo, dos Raimundos, tá ali na área, mas produziu pouco. Paulo Ricardo, nos melhores momentos do RPM, mandava espetacularmente bem. Marcelo Nova escreveu umas dez que ninguém fez melhor. Erasmo deu seus tiros, mas sofreu com a influência adocicante de Roberto Carlos. Raul Seixas, bem, um clássico atrás do outro, mas a preguiça atrapalhava, e o melhor – na minha imodesta opinião – foi em dupla com Paulo Coelho. Mutantes, em termos de letra, é banda de secundarista; Rita Lee solo se rendeu rápido à gracinha.
Quem mais tem por aí? Ninguém faz uma canção dos Engenheiros do Hawaii melhor que Humberto Gessinger. Chico Amaral tem sacadas de primeira em letras que fez para o Skank. Marcelo D2 fez um punhado de pérolas. Gosto muito de Gabriel Thomaz, do Little Quail e Autoramas. Cazuza, nos momentos de humor, tinha seu charme; no melodrama era de chorar de chato, como seu contraponto Renato Russo.
O melhor rock brasileiro é brasileiro. Traz em letra e música algo do espírito do nosso país; tira sarro como brasileiro, jorra sangue brazuco; mas também é reconhecivelmente rock na alma, e rock é desafio.
Pop é outro departamento, assim como MPB. Os Titãs nunca decidiram exatamente o que são e deixo eles fora desta conversa, ainda que não dê para negar a permanência de umas tantas canções da banda; idem Paralamas. Caetano Veloso pode macacaquear todas as músicas dos Pixies, acompanhado de músicos com um terço de sua idade; não foi e nunca será rock.
Tem muita música boa por aí, e muita letra inesquecível. Mas não sei de banda que seja tão claramente rock’n’roll e tão assumidamente brasileira – e mais, paulistana – quanto Ultraje a Rigor; nem de roqueiro brasileiro que tenha feita tantas músicas boas com tantas letras ótimas por tanto tempo – trinta anos! – quando Roger Moreira. E olha que ele não tem nada pra dizer…
via Blog do André Forastieri » E o melhor letrista da história do rock brasileiro é….
São Paulo é mesmo o túmulo do samba? – Cultura – iG.
Curioso pela forma como a frase marcou o samba paulistano, o iG ouviu os roqueiros Lobão e Roger (este último da banda Ultraje a Rigor), os sambistas do Demônios da Garoa e o escritor Reinado Moraes, questionado-os sobre a alcunha que parece perseguir a cidade.
Para celebrar mais um St. Patrick’s Day, o Dublin preparou uma festa especial para o seu público. O pontapé inicial acontece com sucessos da música em versão acústica. Mais tarde, é a vez da banda River Raid agitar com um repertório imperdível e a participação do líder da banda Ultraje A Rigor Roger Rocha Moreira (foto). E mais: promoção de Guiness. Não perca!