Estabelecida a redemocratização e o fim da censura, nos anos 1990, falar palavrão em música era comum. Roger, do Ultraje a Rigor, sintetizou esse momento na faixa Nada a declarar, onde afirmava categoricamente que não tinha para dizer ou fazer. Mas garantiu o refrão com um palavrãozinho de duas letras, que começa com “c” e termina com “u”. Ah sim, esse mesmo palavrão foi usado por Caetano pra definir o Brasil na faixa O Cu do Mundo. Bom, há quem diga que esse monte de termo chulo e baixaria não é coisa de artista. Mas, o compositor Rubinho Jacobina deixa claro em seu hit gravado com convicção por André Frateschi e Miranda Kassin, Artista é o caralho.
