Uma análise das formas de socialização entre adolescentes na Vila Cruzeiro na segunda metade da década de 1970 e de 1980 | Laboratório de Ensino e Material Didático

Nesses bailes, os próprios amigos selecionavam a música que ouviam – tanto Rogério quanto Cristina lembraram como os bailes eram “improvisados por eles”, que por conta própria traziam o som e as luzes – ao contrário de hoje, onde a música é pré-estabelecida pelos DJ`s. Do mesmo modo, na década de 1970, predominava entre os amigos de Maria Cristina o disco (como exemplo clássico de Bee Gees, além do contexto do filme Embalos de Sábado a Noite como modelo a ser seguido nesses bailes), ao passo que predominava entre os amigos de Rogério o rock (com bandas como The Cure, U2, Legião Urbana e Ultraje a Rigor). Há, dessa forma, outra diferença fundamental nessa cultura de dança: a grande maioria das músicas dançadas nas duas épocas eram também “cantadas”, ao passo que o eletrônico de hoje é caracterizado pela (quase) ausência de voz. Alunos e professores podem trazer músicas da época dos entrevistados e dos alunos para efetuar tal comparação.  No caso de Cristina, aliás, a influência dos “filmes de dança” é bastante forte entre sua faixa de idade; é interessante notar como tais filmes hoje são menos comuns, o que, como pode ser discutido entre os alunos, pode inclusive estar ligado à diferença dos arranjos musicais.

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Ford Escort XR3: o esportivo que era sensação para poucos – Carros e Garagem

Ademais, o carro era só elogios de seus proprietários, e fazia sucesso com os famosos: o Roger, vocalista da banda Ultraje a Rigor, teve um amarelo; Ayrton Senna usava frequentemente um prata (na época de sua parceria com a Ford); e, hoje, o jornalista e apresentador do Jornal Nacional, Willian Bonner, é dono de um vermelho.

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Criatura de Sebo: Grupo Paranga – 1982 – Chora Viola, Canta Coração

No começo da década de 80 – paralelamente à cena pop-rock, em que bandas como Titãs, Ultraje a Rigor e Ira! comandavam a festa –, vinha à tona o que veio a se chamar de Vanguarda Paulistana: movimento de cunho experimentalista, que trabalhava letras de humor refinado, ao mesmo tempo que fundia as raízes musicais brasileiras ao rock e à música erudita contemporânea. Foi no principal reduto desse movimento, o Teatro Lira Paulistana, que o mosaico musical do Paranga ganhou maior acolhida de público, os luizenses marcando época ao lado de artistas como Arrigo Barnabé, Itamar Assunção e grupos como Premeditando o Breque, Rumo e Língua de Trapo.

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“Chega está na fase ultradigital, PS e outros no modo analógico”

“Tavares agora pertence ao ecossistema bolsonarista. Na perspectiva de que o ator é a rede, é como se a extrema-direita do Brasil estivesse a dizer ‘eu vou invadir a sua praia’ [alusão a música do grupo rock brasileiro Ultraje a Rigor] e vou invadi-la com o meu modo de narrar a realidade, sendo que a praia é o espaço digital português”.

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Roberto Carlos: Especiais desde 1974 serão reprisados – 03/02/2024 – Ilustrada – Folha

Programas desde 1974, em reexibição, dimensionam um artista mais ousado reverenciando seus ídolos

Mas nesse percurso ainda há bons momentos: “Pede a Ela” com Tim Maia, participações de Wagner Tiso, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Jô Soares, Ultraje a Rigor —em suma, 50 anos da música popular de massa (quando em paz com a indústria, claro) desfilaram para suas câmeras. Valeria um programa só com essas melhores passagens.

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