“Percorrer a Fábrica não era uma tarefa fácil. As 24 caixas duplas de som faziam com que algumas pessoas tentassem dançar. O Ultraje a Rigor não entrava em cena, e os presentes tentavam encontrar os atrativos anunciados para a casa: leitura de sorte, tatuagem, fliperama, pipoca moderna (com orégano, páprica, etc.), cachorro quente, galeria de arte e surpresa, uma venda de frutas e café”, listou o Diário.“Mas o que os transeuntes mais perguntavam era sobre os banheiros, que não tinham placas de indicação se para homem ou mulher, gerando certas confusões. O desespero mostrou sinal em um xixi feito debaixo da arquibancada”, flagrou a reportagem do Diário. “Perto de uma hora da manhã, com a danceteria mais vazia, começaria o show do Ultraje a Rigor. Já havia espaço para se dançar”, relatou a matéria.“Estava chegando ao fim a aventura da inauguração da maior danceteria do país. Parece que a cidade não queria perder a chance. A partir de então, quem quiser frequentar a Fábrica de Areia terá que pagar Cr$ 3.000,00 (cruzeiros). E o proprietário, aliviado, garante que agora tudo será mais calmo”, arrematou a reportagem do Diário do Povo.



