Apesar de você

A música também só começou a falar diretamente ao povo, contra a repressão, com a explosão do rock brasileiro, em músicas como “Proteção”, da Plebe Rude e, principalmente, “Inútil”, do Ultraje a Rigor. A música, junto com Sócrates, Casagrande, Wladimir, representantes da Democracia Corintiana, foi cantada por milhares na Praça da Sé, na maior convenção a favor das eleições diretas para presidente do País. Resumindo: a contestação saiu da união do futebol com o rock, coisas que todo mundo captava. Transgressão, mesmo que em tempos mais leves.

Juntou sua banda, chamou os conhecidos, os mais chegados e gravou o disco que faltava para aquela multidão que pedia voto, liberdade e a Copa do Mundo, cantar em uníssono, lá na Praça da Sé. “Inútil, a gente somos inútil”.

Em 13 de janeiro de 1984, o principal nome das campanhas da Diretas, conhecido como Sr. Diretas em pessoa, deputado federal Ulysses Guimarães, declarou que ia mandar o compacto de “Inútil” para o presidente João Figueiredo. A letra dizia, entre outras coisas, que “a gente não sabemos escolher presidente/ a gente não sabemos tomar conta da gente”. A citação ratificava o jovem rock nacional como trilha sonora da década. Enquanto que, no exílio, os representantes da MPB escreviam canções e faziam filmes que, nem sempre, os mesmos compreendiam.

chacais sempre espreitam: LICENÇA POÉTICA PARA MATAR CANÇÕES ?

INÚTIL – ULTRAJE A RIGOR

Essa é uma música que faz uso perfeito da licença poética com metalinguagem no verso do refrão (A gente somos inútil) que segue a lógica interna de (A gente não sabemos escolher presidente/A gente não sabemos tomar conta da gente/A gente não sabemos nem escovar os dente/ Tem gringo pensando que nóis é indigente).Faz total sentido os erros gramaticais, pois eles estão em função do discurso que o autor pretende fazer em defesa de uma ideia. Não teria nenhum cabimento o uso da gramática normativa nesse caso, assim como nos casos abaixo.

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▷ O Maio Musical 2025: Onde Rock, Cultura E Comunidade Se Encontram Em Indaiatuba

1. Ultraje a Rigor: A Banda que Nunca Sai de Moda

Como uma banda dos anos 80 continua relevante em 2025? Desde sua formação no início dos anos 80, o Ultraje a Rigor conquistou seu lugar como um dos pilares do rock nacional. Suas letras ácidas e refrões cativantes continuam ecoando em estádios, festivais e corações. No dia 17 de maio, a banda sobe ao palco principal em Indaiatuba, trazendo consigo toda a energia que marcou gerações. Mas por que essa banda ainda ressoa tanto? Talvez seja porque suas músicas toquem em temas universais: amor, frustração, crítica social. Ou talvez seja simplesmente porque, como dizem os fãs, “rock bom é rock eterno”.

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GOVERNOS VAGA-LUMES X GOVERNOS MOSCAS – Jornal Semanário

Contudo, embora não estejam catalogados em uma única enciclopédia dos crimes contra a administração pública, nossa geração – acima de 50 anos – ao ouvir hoje muitas das canções que embalavam o sábado à noite, poderão voltar ao passado ao som das letras politizadas que denunciavam escândalos e a situação “moral” caótica do país naqueles tempos.Uma das que mais impressiona é da autoria do grupo musical ULTRAJE A RIGOR, cuja primeira estrofe da música INÚTIL (1985) reverbera até hoje e nos lembra de que nada é por acaso:A GENTE NÃO SABEMOS ESCOLHER PRESIDENTE – isso vem de longe – / A gente não sabemos tomar conta da gente / A gente não sabemos nem escovar os dente / Tem gringo pensando que nóis é indigente / Inútil, a gente somos inútil…

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20 músicas fáceis no ukulele para tocar hoje | Blog do Cifra Club

9. Ciúmes – Ultraje a RigorEm Ciúmes, há alguns trechos que exigem um pouco mais de atenção, como a variação no ritmo, ora mais lento, ora mais acelerado. Também há uma pausa entre esses trechos.Os 6 acordes são tranquilos, com exceção do Bm, que possui uma digitação mais complexa. Preste atenção nas transições de acordes, mais dinâmicas nas partes rápidas da música.

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MaisPB • Primeiro eu

Ao final, percebemos que a vida ideal e paralela vivida nas mídias sociais, passa a ser a que traz felicidade e encantamento, enquanto a vida real fica cada vez mais distante. E recordando a banda Ultraje a Rigor quando cantava: “eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim…” acreditamos que amar a si próprio e se valorizar, em momento algum exclui o amar e fazer pelo outro, de abraçar, entregar-se e do principal: viver a vida real, pois é essa que verdadeiramente arrepia a espinha e brilha os olhos.

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