Para além dos “memes”, das questões identitárias, dos discursos de ódio e das violências simbólicas e reais contra o povo, contudo, o caos vivenciado revela algo muito mais profundo. Nossa nata econômico-social (descrita por Jessé Souza como “A Elite do Atraso”), uma vez reinstalada no poder pelo consórcio jurídico-midiático-persecutor, revelou-se, afinal, plenamente incapaz de conduzir os destinos do País. É como se essa casta arrogante fosse o objeto da famosa música do “Ultraje a Rigor” que empresta título a este ensaio.